sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Lya Luft

"Que em qualquer momento, meus filhos, sendo eu qualquer mãe, de qualquer raça, credo, idade ou instrução, vocês possam perceber em mim, ainda que numa cintilação breve, a inapagável sensação de quando vocês foram colocados pela primeira vez nos meus braços: misto de susto, plenitude e ternura, maior e mais importante do que todas as glórias da arte e da ciência, mais sério do que as tentativas dos filósofos de explicar os enigmas da existência. A sensação que vinha do seu cheiro, da sua pele, do seu rostinho, e da consciência de que ali havia, a partir de mim e desse amor, uma nova pessoa, com seu destino e sua vida, nesta bela e complicada terra." 

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

DE VOLTA...

Puxa, quanto tempo que não venho aqui. Acho que nem sei mais como faz... Já estava quase esquecendo deste lugarzinho. O tempo passa rápido, coisas acontecem, tem tanta a ser feito e quando a gente se dá conta, já se foi mais um pedacinho da vida.

Quem sabe eu não volto de vez a escrever um pouquinho... Hoje ainda estava lendo o primeiro blog, do João Gabriel. É estranho... Muitas coisas que estão lá não lembro... ou parece que não fui eu que escrevi. Talvez por isso valha a pena ter um blog. Sei lá... vamos ver o que sai daqui.

Beijos, Helena


quarta-feira, 11 de junho de 2008

O AMOR ...

... tão imenso, tão profundo.
Imposível descrevê-lo com palavras.
O amor é tudo.
Insano. Lindo. Ou absurdo.
O que quer que você pense, ele poderá ser.
Pra mim ele é único, perfeito e exlcusivo.
Transforma qualquer vida.
Pode doer no peito ou pode trazer paz à alma.
Na verdade, não sei nada.
Mas o que eu sei me basta.
E o que eu quero mesmo é você.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

DE VOLTA... ???

Faz muito tempo que não venho aqui. Já que tive o trabalho de lembrar da senha, alguma coisa vou ter que escrever.

O tempo tem passado rápido. Parece que cada vez estou deixando mais coisas de lado. Pequenos prazeres têm ficado esquecidos. Isso não é bom, não?

Enfim, ainda que esteja sem pé nem cabeça, vou parar por aqui pra voltar depois.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

ALGUÉM SENTE VERGONHA?

Uma mistura de preguiça, desânimo e falta de tempo me deixaram longe desse canto. Mas hoje me senti motivada a escrever. Como um desabafo quero dizer o quanto me sinto envergonhada. E mais. Quero dizer também o quanto me sinto incrédula. Palavra esquisita essa, não? Mas é a realidade dos meus pensamentos. Falam que os brasileiros são um povo alegre, receptivo, de boa índole. Mas nem nisso eu acredito mais. Sim, pode-se dizer que vivemos de certa forma com alegria, apesar de estarmos sempre na corda bamba. Mas fora isso somos burros, corruptos, infelizes. Sim, é uma crítica. Que serve pra mim, serve pra você. Somos craques em falar mal das autoridades. Mas nem piscamos se vemos uma brecha pra furar uma fila, pra "roubar" uma vaga de estacionamento, pra colar numa prova. Sentimos até orgulho de certos feitos, como enganar o chefe (que ainda se critica por restringir o uso da internet e MSN). Estou generalizando, lógico. Por que de tudo isso? Oras, está na frente do nariz, no dia a dia. Mas de ouvir as manchetes do Bom Dia Brasil de hoje senti um chacoalhão. Não há notícias boas. Até mesmo os gols do futebol são de desanimar(falo isso por causa do meu tricolor que tá com um pezinho na segundona...). E a sensação que eu tenho é que essas notícias ecoam no vazio. Eu ia ouvindo aquilo, perplexa. E de que adianta essa minha perplexidade? O programa acabou, desliguei a TV e vim trabalhar. Pronto, fim de papo.

Me perdoem se ofendo alguém, mas que país de merda que vivemos. Posso listar aqui uma infinidade de absurdos. Mas nem vou me dar esse trabalho. Vou deixar abaixo o texto que o Alexandre Garcia falou hoje, sobre acidentes de trânsito. Quem não viu e tiver interesse, leia.

Boa semana a todos, com um pouco mais de conciência.


Os casos de abuso e crime por parte de motoristas imprudência estão chegando ao limite do absurdo. É falta de fiscalização e impunidade, autoridades boazinhas e leis boazinhas. As mortes são muito mais do que se imagina. As estatísticas não contam as mortes nas cidades e nas estradas municipais e as que ocorrem por causa dos acidentes até 90 dias depois.
O acidente na Ponte JK, em Brasília, confirma o que já foi constatado nas emergências dos hospitais: o banco mais perigoso do carro é o traseiro, porque, por algum motivo, as pessoas não estão usando cinto no banco traseiro. A diferença entre a vida e a morte é o clique do cinto.
No caso da Ponte JK, os que estavam nos bancos da frente saíram ilesos, porque estavam com cinto. As três senhoras que estavam no banco traseiro, sem cinto, foram projetadas para fora e se chocaram de cabeça contra o concreto.
Estou cansado de quebrar unhas tentando tirar de baixo do banco a ponta de cintos traseiros de táxis, à exceção de Brasília. O desinformado motorista diz que atrás não precisa de cinto, como se a lei da inércia e a lei de trânsito tivessem sido revogadas.
Já socorri um acidente de um carro que se chocou contra um poste a 40 quilômetros por hora, e os dois jovens que vinham atrás, sem cinto, mataram, com cabeçadas na nuca, os dois da frente, que estavam de cinto.
Se vocês acham que 40 km/h é pouco, experimentem vir caminhando a 4 km/h e dêem com a cabeça no poste. E pensar que há país egoístas que dirigem protegidos pelo cinto e deixam os filhos soltos no banco traseiro, prontos para serem catapultados para fora.
O que fazer? Falta prevenção? O Código de Transito que acabou de completar dez anos foi pouco eficiente? Dez anos, e ninguém lê o código. Por exemplo, não sabem que é proibido dirigir de luz alta e usam na cidade o farol auxiliar, que só tem um facho e foi feito para ofuscar, para identificar o carro dentro de neblina.
Ninguém deveria dirigir sem ter decorado o código, que é um manual de sobrevivência. Enfim, usam o carro como brinquedo, como se as pistas fossem um grande Autorama, em que se mata muito todos os dias.


Alexandre Garcia

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

TODO MUNDO ESTÁ ABSOLVIDO!

Estamos mesmo convocados compulsoriamente para pagar a conta salgada da colônia de férias em se que tornou a vida legislativa. O contribuinte assiste, estarrecido, à perpetuação dos piores hábitos das Casas. Nem um 2005 recheado de escândalos - que expuseram as entranhas da máquina parlamentar como nunca - parece ter trazido efeito sobre esse comportamento que tanto mal fez ao Congresso enquanto instituição. Todos eles, parlamentares em apuros, aos poucos se refizeram do susto, silenciosamente apertando ainda mais os nós que sustentam o 'esprit de corps'; parece que ficou combinado assim: a indignação em público é válida, tanto quanto a absolvição é garantida. Sinto muito, Brasil. Alguém aí tem uma bandeira tipo, "e viva o Renan"?

Então, a THAÍS MATOU PAULA E FOI ABSORVIDA, digo, ABSOLVIDA POR UNANIMIDADE!

E o Brasil, ô ô, esse Brasil lindo e trigueiro, do mulato inzoneiro, vou cantar-te nos meus versos ...

terça-feira, 28 de agosto de 2007

O PONTO

Oi, pessoal!

Fiquei sumida, não foi? Tudo por causa daquela velha reclamação tão comum: Falta de tempo. Mas como quem é vivo sempre aparece, aqui tô eu. Sem grandes novidades, sem muita inspiração e, claro, sem tempo. Portanto, sem maiores enrolações, vamos direto ao ponto. O problema é que não sei qual é o ponto. Ponto é um conceito matemático. Aliás, PONTO, RETA e PLANO são noções primitivas dentre os conceitos geométricos. Os conceitos geométricos são estabelecidos por meio de definições. As noções primitivas são adotadas sem definição. Como podemos imaginar ou formar idéias de ponto, reta e plano, então serão aceitos sem definição. Isso me fez viajar um pouquinho... De repente fiquei com saudades dos logarítmos, derivadas, raízes, matrizes... Tá bom, a saudades já passou. Melhor deixar essas coisas lá no passado. Minha cabeça não é a mesma e acho que até na tabuada devo estar tropeçando. Culpa da maternidade (desculpa esfarrapada, eu sei...).

Voltando ao que interessa. Sobre o Vigilantes. Engordei 500 g. Ok. Foi justo. Andei freqüentando fast food. Aliás, alguns. E várias vezes. Caprichei no que não devia e a dieta ficou esquecida. Mas já retomei e essa semana tô apostando numa evolução. A tarde (se eu tiver tempo) vou lá na reunião.

Tomei uma dose de coragem e vou encarar uma viagem de avião. Com os dois filhos. Na ida o Fabiano vai junto, mas ele volta um dia antes. Acho que vai ser bacana e espero não passar muito sufoco em Porto Alegre.

O trabalho me chama...

Beijo.